sábado, 22 de janeiro de 2011

No barulhão do som do meu quarto - PARA LER CANTANDO

Faça a sua música... imagine como é

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És louca, mulher?
Essa.. essa.. dança
Faz a mente sumir
Louca, louca, louca
Faz os arrepios escarafunchar
Essa gaveta minha do corpo
A pela toda começa a coçar
Faz do corpo uma mente
Está louca, mulher?
Essa dança não pode arretar o pé
Não pode sumir de mim
Louca, louca, louca
Teu quadril me dá
Teus par de pernas a mexer
Me envolve – vem me envolver
Louca, louca, louca
Tu és pop?
Eu sou um pobre,
um pobre filósofo
Que quero enlouquecer
Em teus quadris
Me ensina a mexer, louca
Só aqui, neste momento
Para que ninguém ria de mim
Ensina, vai
Louca, louca, louca
Não olha assim....
Não chegue assim...
Não cola assim...
Schiuuuu!
Pra que usar boca?
Louca.

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Ando a ler sobre a necessidade da consciência corporal e seus efeitos. Também um pouco sobre a banalização e o desrespeito com a cultura do corpo. Baixei muita música pop, arrocha, pagode e tudo mais que dizem que não presta e comecei a escutar.
Tem seu momento. Ela tem seu lugar.
É claro que haverão alguns critérios dentro de qualquer campo, mas entendam, não é o campo que é para ser condenado e, aliás, eu ainda não sei nem direito o que é que é para ser condenado. Vi um lugar para eles. E acreditem, não é no mármore do fogo do inferno.

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