sábado, 29 de janeiro de 2011

Para as mudanças

Janeiro está na porta e não terminei a organização anual.... Eita Deus. Volto a postar em fevereiro.
Hoje: muitas, mas muitas peças de roupa para doação. Dentro das análises e do balanço do ano anterior guarda-roupa foi algo que precisa muito melhorar.... Decidi aderir a algumas futilidades e assumi-las em 2011. Com cautela, elas fazem um bem...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Across the universe


Adoro essa música dos Beatles.

Existe um mundo na minha imaginação com tudo o que se pode ter. 
Inclusive um mestre, mas um meu.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Carta I

MásCaras
CARTA I

Salvador, 14 de maio de 2010

Amós,

Não consegui dizer uma vez na vida por mim para você. A minha boca é seca demais para professar as palavras tão bonitas que queria saindo dela. Mas engraçado, escrever eu consigo. Deve ser pelo costume com o desnudamento das palavras. Então, deixa eu tentar ser objetiva: apesar de não parecer, continuo amando. Só acho que não sei amar e não sei o que seria de mim sem o seu entendimento por tanto tempo do meu jeito de ser. Você cansou, Amós? Por favor, tomara que seja uma mentira. Eu não acredito neste momento vivido por nós dois. Com certeza deve ter sido um sonho mal-vindo, uma pegadinha do destino, uma alerta.Você não pode estar cansado de mim, nem me equiparar as suas velharias do quarto, eu não estou nele e nem nunca estarei. Prefiro ficar e sair como uma surpresa de algumas noites apenas. Não aceito o seu cansaço e nem a sua alma diante destes fatos. Você não pode encarar com tanta simplicidade o seu inexorável ato de amor, Amós. NÃO PODE, NÃO PODE E NÃO PODE! .......................... Nunca pensei na possibilidade de um homem cobrar caricias de uma mulher. Você realmente estão mudando.  Perdoe esta pobre criatura que não sabe expressar seus sentimentos. Penso em você a todo instante, Amós. Em todos os planejamentos está você.

Não concebo a existência da minha carne sem sentir ao menos o cheiro da tua de longe. Não, Amós, não faça isso comigo. Porque a minha face tem a ver com a minha vida por completo, não com você. Não resta outra solução para mim, é impossível viver como uma adolescente de quinze anos e seus sonhos de boneca, não consigo mais enxergar o mundo com ideais e fantasias e promessas de futuro. O meu futuro já acabou. Não dá mais tempo de tentar, tudo, tudo foi embora e a única coisa digna de um brilho nos meus olhos é você, embora não tenha percebido a permanência destes.

Esquece tudo o que fizestes, põe de volta ao menos o seu sentimento dentro de ti. Em momento algum o meu fez menção de mover-se para fora de uma mente vazia como a minha. Tão cheia de soluções nos livros e agora vejo a falta da solução para mim, só sirvo e sirvo para o resto do mundo.MERDA! Sabe, eu acho que escrever me deprime. Péssima escolha esta de profissão, perceber o mundo, analisar casos, ler gente, ler miséria e felicidade, viver vidas inventadas, inventar vidas reais, não, é demais para mim. É angustiante demais passar tanto tempo inventando as coisas para os outros. Perceber tantas possibilidades e eu aqui, sentada nesta cadeira só imaginando enquanto os outros estão vivendo, enquanto você poderia estar vivendo. Ah, e eu não agradeço a você nos meus livros porque sei que não queres guardar nenhum deles na sua estante. Seu  nome neles não seria motivo motivo de orgulho para você, ao menos era o que pensava. Sei que os detesta e se pudesse, queimaria todos eles e quebraria os meus braços para que eu nunca mais escrevesse.  Eu sei o quanto odeia o meu lugar e o quanto suportastes por amor a mim.

Amós, ter a sua história ligada à minha é uma necessidade que tenho. Não jogue fora as nossas tristezas assim, choremos juntos e não separados como quem não merece ter uma companhia para se sentir mais gente. Eu não imaginei que um dia tivesses a coragem de me largar. Confesso nunca ter parado para pensar na possibilidade de não estarmos juntos e tampouco na ideia de ser só. Não conseguirei viver sozinha nesta etapa da vida. Vou me esforçar para demonstrar o meu verdadeiro sentimento por ti. Crie o tempo para esta tentativa, eu já o criei em mim e já ouço o tic-tac pulsante dele.

Amanhã, quando chegares do emprego, estarei na sua casa, sem notebook e sem celular. Somente com um vinho.

E Amós, 
eu te amo. 
E não minto.
Abraços como os que há muito não temos,
Fieda

domingo, 23 de janeiro de 2011

MOMENTO I

MásCaras
MOMENTO I

Esqueci de dizer como é que as coisas são, Fieda. Esqueci completamente de informar tudo o que pode mudar em mim e tudo o que já não quero mais. Comecei a jogar tanta coisa fora. Papéis passados, anotações bobas, roupas, fotografias, brinquedos de infância, cartinhas, sentimentos.  Está tudo lá no fundo da casa para amanhã fazer uma boa ação. Os papéis (picotadinhos, é claro) e os brinquedos vão para a reciclagem, as roupas vão para desabrigados e pobres e os sentimentos vão para outras pessoas carentes, como eu. Doeu transformar aquele espaço super preenchido em vazio, mas percebo que o ato de excluir as coisas é, talvez, a maior ação de amor presente em um sujeito. Livrar-se de coisas, não encher a estante de velharias, desapegar-se. A palavra livrar está atrelada à liberdade e quando a prisão começa a aparecer demais, é porque, Fieda, é preciso um ato de amor. Faz-se necessário chorar alguns dias para que as águas corram pelo corpo e purifiquem este espaço por tanto tempo ocupado, tem que doer para que a contração possa trabalhar e expandir uma próxima entrada, e é assim mesmo, é amando-sofrendo que se deixa. Sem querer deixar. Deixando. Hoje eu saí pelas ruas e comecei a pensar em como é ridículo segurar a vida do jeito que está. Vi o mundo a dois olhos, enxerguei pessoas passeando, sorrindo. Sentei e observei cada individuo que passava pelos meus olhos. E você, consegue me enxergar agora, Fieda? Entende o que tudo se torna? È, eu sou isso mesmo que você está vendo: um egoísta.

Fieda: Sem necessidade.

Eu te faço feliz estando assim? Responde.

 O meu egoísmo é parte do que há de solidário em mim. Eu não consigo mais sentir falta de nada. Sem saídas, sem passeios, sem sexo, sem conversas, sem confissões. Nada disso, Fieda, nada disso me faz falta e é normal conviver com algo assim? Aliás, eu sinto falta de sentir estas vontades. Não dá para brincar de tudo será como antes, tampouco de vamos tentar, a realidade é esta. Joguei muita coisa fora e dentre isso tudo está você. Não porque quero, Fieda, mas por amor.  Só por isso, por prever a sua infelicidade ao meu lado quando for me ver infeliz. Este rosto velho já não contempla mais a criação dos seus estímulos para sorrir, as nossas vontades nunca mais entraram em sintonia, você já não tem mais ciúmes de mim, já se vê fazendo coisas sem mim e eu não tenho que viver assim. Ser egoísta neste momento em pensar por duas pessoas. Estou condenado a uma infelicidade caso continue assim e eu te amo demais para não te ver feliz.

Fieda: Então, é isso? Estou reduzida a um entulho seu.

Pelo contrário, estás saindo de uma gaiola. Há quanto tempo dissestes que me amava, Fieda? Quando foi que a sua boca projetou as palavras ‘eu te amo’? Quando você pensou em deitar ao meu lado e só fazer um carinho na minha nuca enquanto assistimos a um filme do nosso agrado comendo petiscos prontos? Eu nunca mais vi teus olhos de orgulho por estar comigo, nem sua vontade de mostrar para o mundo o quão eu sou importante para você. Lembra aquele livro que você publicou? Ele era lindo, tinha quase uma página de agradecimentos e eu não estava ali. A situação chegou num ponto natural demais para o amor. Amar não é como atravessar uma rua, não se pode simplesmente colocá-lo abaixo dos pés, passar todos os dias e nunca notar a sua beleza. Ficou tudo no você já sabe. Eu já soube. E é essa a lembrança que quero de nós.

Fieda, não me leve a mal, mas não estou partindo do nada. Isso é um acúmulo de tentativas, de justificativas dadas a mim mesmo, de faltas de coragem para lhe falar dos meus anseios. Só hoje, me senti pronto pra deixar o que você já deixou há muito.

Fieda: Não fale por mim. Você não tem este direito.

Então fale por você, diga uma vez na vida para mim por você.

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Pedaço que escrevi para alguma coisa que se chamará MásCaras. 

sábado, 22 de janeiro de 2011

No barulhão do som do meu quarto - PARA LER CANTANDO

Faça a sua música... imagine como é

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És louca, mulher?
Essa.. essa.. dança
Faz a mente sumir
Louca, louca, louca
Faz os arrepios escarafunchar
Essa gaveta minha do corpo
A pela toda começa a coçar
Faz do corpo uma mente
Está louca, mulher?
Essa dança não pode arretar o pé
Não pode sumir de mim
Louca, louca, louca
Teu quadril me dá
Teus par de pernas a mexer
Me envolve – vem me envolver
Louca, louca, louca
Tu és pop?
Eu sou um pobre,
um pobre filósofo
Que quero enlouquecer
Em teus quadris
Me ensina a mexer, louca
Só aqui, neste momento
Para que ninguém ria de mim
Ensina, vai
Louca, louca, louca
Não olha assim....
Não chegue assim...
Não cola assim...
Schiuuuu!
Pra que usar boca?
Louca.

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Ando a ler sobre a necessidade da consciência corporal e seus efeitos. Também um pouco sobre a banalização e o desrespeito com a cultura do corpo. Baixei muita música pop, arrocha, pagode e tudo mais que dizem que não presta e comecei a escutar.
Tem seu momento. Ela tem seu lugar.
É claro que haverão alguns critérios dentro de qualquer campo, mas entendam, não é o campo que é para ser condenado e, aliás, eu ainda não sei nem direito o que é que é para ser condenado. Vi um lugar para eles. E acreditem, não é no mármore do fogo do inferno.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Se todas as decisões fossem facéis
Eu juro, meu pai
Que o mundo só era dos grandes."

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Recentes inquietações


Obter uma práxis pedagógica perfeita para a produção completa de conhecimento e um aproveitamento de cem por cento dos objetivos citados em qualquer projeto é como querer tocar um espírito mesmo vendo-o de forma material. Aliás, comecemos este portfólio problematizando conceitos: 1) perfeição. O que vem a ser algo perfeito? O discurso modifica todo e qualquer parâmetro para criar o critério desta palavra. Os valores, o conceito de organização e a própria estrutura do pensamento, além de saber da inexistência denotativa deste vocábulo. 2) conhecimento. A meu ver, a escola – instituição responsável pela socialização de conhecimentos – ainda não definiu muito bem quais os tipos de conhecimentos dignos de serem socializados em uma unidade escolar. Portanto, a partir de estudos e vivências, estabeleço neste portfólio alguns critérios (o qual acredito eficazes para um processo de construção educacional dentro de uma realidade brasileira, baiana e Alagoinhense) e algumas insatisfações ocorridos durante um semestre de Estágio II – componente curricular do curso de Letras Vernáculas da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, para o semestre VI.
Este portfólio trata de um relato sobre as oficinas ministradas como um dos critérios de realização da carga horária estabelecida para atender o crédito do componente curricular ministrado pela Profª Msª Aurea da Silva Pereira. Todas as oficinas tinham como objetivo estimular e, se possível, desenvolver a leitura nos estudantes que compartilharam esta experiência.
Prezando por uma diversidade entre as perspectivas de trabalho dos estudantes do semestre VI, quis aliar a prática leitora com a vida que já exerço profissionalmente há algum tempo. Trabalhando não só área de educação, mas educando a partir de uma preferência profissional – artística, mais precisamente, o teatro – propus oficinas voltadas para uma prática leitora a partir da experiência artística, não só pelo contato leitor, mas também pela vivência. No total, foram oferecidas seis oficinas no percurso de quatro meses (de setembro a dezembro).
Estas oficinas também ocorreram devido a forte ligação com a prática de pesquisa desenvolvida pelo Campus II da UNEB. Como sou um pesquisador na área de letras e meu objeto de pesquisa é o fazer teatral[1], envolvendo assim, a construção do processo literário e linguístico neste campo. Estabeleço nos meus estudos uma relação entre a teoria das artes cênicas e a área de letras. Tal relação é notoriamente possível, visto que o teatro lida diretamente com o gênero dramático e constrói em todos os seus elementos signos linguísticos, além da área de letras ampliar os seus horizontes e tomar para si a responsabilidade das leituras de linguagens.
            Segundo os parâmetros curriculares do ENEM, a terceira competência estabelece também algo pouco utilizado tanto nos estudos de linguagens na escola como no curso de letras: “Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.”[2] O teatro, prática artística da ação, do movimento interno e externo, da inquietação pode ser uma grande arma para estar a serviço do incentivo à esta prática de leitura.

(...)

Acredito demais na arte como um instrumento transformador dos sujeitos. Acredito mais nela do que o processo de educação escolar. Aprendi a escutar devido ao teatro, aprendi a respeitar vivendo e entendendo outros personagens, aprendi a ler vendo que precisava (como preciso) estudar cada vez mais por aquilo que gosto e aprendi com o teatro a compreender que para criar asas precisava fechar ciclos - e um deles foi a escola básica – e é isso que estou fazendo.
            Sinto-me muito um educador, principalmente pela idade que tenho e no lugar de onde falo. Mas percebo o quão mais funcional é, para mim, o trabalho com o produto artístico. Não sou um educador da lousa e do caderno, não consigo falar pelos livros didáticos, não suporto o esquema da direção de uma escola com suas cadeiras muito arrumadas, com seu medo de ser subvertido. Não, lá no teatro, subverter é a ordem. Na escola, subversão é abominável. Enfim, reconheço a importância deste curso na minha vida e como isso vai refletir em todas as minhas ações, mas quero que sejam refletidas nas minhas ações artísticas. Sou um educador, mas minha sala de aula é um pouco diferente da qual costumo ver.
            Embora perceba que gosto muito mais da minha vida enquanto artista, no momento em que estou aplicando as aulas, senti um grande prazer em poder dialogar com gente. A experiência com as oficinas possibilitaram isto, pois não há um cronograma coordenado por pessoas preocupadas com o conteúdo daquela série e daquele livro didático para a construção do ‘conhecimento’ do estudante.  Trabalhar com oficinas, para mim, que já estou exercendo minha função enquanto professor, mostrou uma abertura maior para a realização de trabalhos mais emergentes para a situação educacional brasileira. O que se vê é um povo necessitado, antes de qualquer coisa, de um entendimento do seu lugar enquanto brasileiro, baiano e alagoinhense e de oportunidades para perguntar, perguntar e perguntar. Quando isso estiver claro para todo mundo, aí sim vai fazer um grande sentido eu mostrar o quão apaixonante é trabalhar com as formas e funções da nossa língua (entender a nossa sintaxe é algo muito belo, sim) e como a brincadeira com a linguagem pode dar força e um sentido único a um texto. 
Mas enquanto seu lobo não vem, vamos testando e utilizando nosso poder de sermos ambivalentes. Vendidos e não-vendidos. Idealistas e realistas. Vamos à vida.



[1] Sou estudante bolsista de iniciação científica com o subprojeto Aspectos obsceno no teatro popular de Lourdes Ramalho, financiado pelo PIBIC/CNPQ e integrante no projeto Acervo de Memória e Tradições Orais da Bahia: Outras Linguagens, coordenado pela Profª Drª Edil Silva Costa.
[2] Disponível em , acessado em 18 de janeiro de 2011.


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Trecho da introdução do meu relatório de Estágio para apresentar no curso de Letras da UNEB, ainda falta fazer os diálogos com os teóricos, e coisa e tal e tal e coisa, mas ando muito inquieto com algumas posturas (inclusive minhas). Estou neste momento escrevendo o relatório que pelo visto vai dar umas 40 páginas... afff... e ainda tem Estágio III e IV.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Viagem a dentro

“Olha, pai, o trem está chegando. Me compra um bilhete?
- Tome vergonha, menino! Quando você puder comprar o seu, aí você viaja.”
Lá vem o trem de Alagoinhas com toda a sua gente de todo jeito.
 Todo mundo se conhece, todo mundo está descendo.
Lá vem seus vagões carregados de ideias e promessas,
De empresários de fora,
De pessoas que vendem,
De futuro.

Lá vem o presente amargando os dias
E o tempo carregando a vida
Lá vem os trilhos enferrujados a destrilhar
E as convenções que apitam e apitam e apitam e apitam

Tchiiii!!! Estacionado. Está tudo estacionado.
Lá ficou o trem de Alagoinhas,
Lá mesmo, junto com a laranja e as ruínas
E a sua gente cheia de ideias e promessas
Vagando e passeando pela nave antropofágica
Nos dias em que a lama toma o asfalto
Que o óleo de baleia cai e escorrega sobre os trilhos
E eu vejo,
Eu continuo a ver
As convenções que acordam e acordam e acordam ...e  cocoricó!

Como cansa ver tudo assim
Levantar tijolo, mais tijolo, mais tijolo, mas tijolo?
Este barro que uma marreta acaba
Acaba com um momento de esperança
Fez-se o muro, e o miolo?
Está nas ideias dessa gente que chega e fica
Nas convenções, está na boca e só.

Até quis andar de trem
Para os trilhos parecerem o pão do João e Maria
Até tentei subir no trem de Alagoinhas
Mas ele não me deixou comprar o bilhete
E de moeda em moeda,
Como uma criança que junta um real para comprar doces na entrada da Urbis
Dava pra daqui a pouco comprar a passagem
Como dará
Se tudo não estivesse estacionado.

Já vi trilhos quebrados

Um dia ando de trem, pai.
Preciso de outra estação.

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Não sei, bateu vontade de voltar a escrever. Parece que estar angustiado faz com que você queira dividir isto com o word.Tenho mil trabalhos da faculdade a fazer, mas não os quero. Tenho provas a corrigir, mas não as toco. Tenho sonhos a realizar. E estes, eu não consigo parar de pensar. Acho que vou ser disciplinado com isto aqui. Espero não construir só muros. Em 2011, vou ser do clichê: é pra decidir tudo! É para viver ou morrer.